terça-feira, 24 de maio de 2011

ROBERTO MARINHO - O JORNALISTA -



“Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”. – (Editorial assinado por Roberto Marinho, publicado no jornal” O Globo”, 7 de outubro de 1984, sob o título “Julgamento da Revolução”)

domingo, 17 de abril de 2011

ATROCIDADES NÃO PUNIDAS NO BRASIL

VEJA O QUE DIZ RODOLFO DE MELLO BAUTES NO COMENTÁRIO DO BLOG NA PÁGINA: http://cariricangaco.blogspot.com/2011/01/segunda-visita-de-lampiao-dores-por.htmlA): "As autoridades e a justiça da época de onde aconteceram as atrocidades praticadas pela polícia contra o PACATO JOVEM TRABALHADOR E CRIADOR DE CABRAS, VIRGULINO FERREIRA DA SILVA, é que FABRICARAM O MONSTRO LAMPIÃO. Deveria terem sidos julgados e condenados e presos aqueles que, primeiro, esfolaram os pais do Jovem Virgulino, rapaz manso e humilde e trabalhador, mas séro e honesto e corajoso, que vendo seus pais vitimados terrivelmente por pessoas do Estado, além de roubarem suas cabras, e NADA ACONTECENDO PARA SE FAZER JUSTIÇA, se revoltou. Na época não havia a tal ASSISTENTE SOCIAL. ASSISTENTE SOCIAL, hoje, pode até destruir um monstro antes que este seja totalmente construido. O ESTADO NUNCA PUNIU OS ALGOZES QUE CHACINARAM OS PAIS E ROUBARAM AS CABRAS DO PACATO E CALADO E HUMILDE TRABALHADOR O JOVEM VIRGULINO FERREIRA DA SILVA. Foi o Estado, a instituição estatal é que criou O MONSTRO LAMPIÃO. Deve o Estado Brasileiro arcar com essa dívida mora e social e jurídica. Deve o Estado Brasileiro ser levado aos Tribunais."

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

LULA deu para Filhos e Netos, vergonhosos Privilégios.


Os privilégios dados por Lula da Silva, o ex-presidente do Brasil, aos seus Filhos e Netos são da mais alta falta de vergonha, pelo menos os que vieram à tona e descobertos pela sociedade brasileira.

Lula, num ato rápido e de despedida, deixou-se descobrir o que toda a sociedade reprova, PASMEM senhores internautas e leitores dos canais democráticos, LULA DEU PASSAPORTE DIPLOMÁTICO AOS SEUS FILHOS E NETOS, O QUE É DADO APENAS A AUTORIDADES.

Pegunta-se: Que autoridades são os netos e filhos do Lula:
Lula se esqueceu de conceder PASSAPORTE DIPLOMÁTICO AO TERRORISTA CESARE BATTISTI.

Esclarece-se que as pessoas da foto são respectivamente: O da esquerda é o terrorista Césare Battisti da Itália e o da direita "hilário" é o Sr. Lula da Silva, e a foto é uma montagem para agilizar a identificação das pessoas.

Vejam o vídeo abaixo, além de várias matérias de vários jornalistas sobre o ato vergonhoso em questão:



24/01/2011 20h48 - Atualizado em 24/01/2011 21h08

Itamaraty divulga novas regras para passaporte diplomático
Presidente Dilma e o ministro das Relações Exteriores definiram as normas.
Regras serão publicadas no 'Diário Oficial da União' desta terça-feira (25).
Do G1, em Brasília

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O Itamaraty divulgou na noite desta segunda-feira (24) uma portaria que regulamenta a emissão de passaportes diplomáticos. A partir de agora, a emissão do documento só será permitida quando houver uma solicitação formal e fundamentada por parte da autoridade máxima do órgão competente que o requerente integre ou represente.

As regras foram aprovadas em uma reunião entre a presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, realizada nesta segunda-feira.

saiba mais

Itamaraty quer mudar regras para concessão de passaporte diplomático Itamaraty dá passaporte diplomático a dois filhos de Lula, diz jornal Neto de Lula recebe passaporte diplomático, diz jornal As alterações nas normas foram determinadas pós a divulgação da notícia de que dois filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberam passaporte diplomático. Um neto do ex-presidente também recebeu o documento. Segundo a assessoria do Ministério de Relações Exteriores, o objetivo é “regulamentar” a legislação que especifica os critérios para a emissão do passaporte vermelho.

O decreto 5.978 de dezembro de 2006 garante o benefício do passaporte a presidentes, vices, ministros de Estado, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros dos tribunais superiores e ex-presidentes.

Cônjuges e dependentes até 21 anos (24 anos caso seja estudante) ou portadores de deficiência também têm direito ao passaporte. No entanto, a legislação permite que o ministro de Relações Exteriores autorize a expedição do documento "em caráter excepcional" e "em função de interesse do país".

Vantagens
Entre as vantagens, quem possui passaporte diplomático tem acesso à fila de entrada separada e tratamento menos rígido nos países com os quais o Brasil tem relação diplomática. Em alguns países que exigem visto, o passaporte diplomático o torna dispensável. O documento é emitido sem nenhum custo para a autoridade e seus dependentes.

Ainda nesta tarde, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcanti, comentou a iniciativa do Itamaraty de reformular as regras para a concessão de passaportes diplomáticos. “Parece-me que o Itamaraty começa hoje a identificar que a coisa é pública. Precisamos acabar com privilégios”, disse Cavalcanti, após uma reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer.

Veja abaixo a íntegra da portaria que, segundo o Itamaraty, será publicada no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (25).



"O MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto no art. 87, parágrafo único, II, da Constituição e no art. 6º, §3º, do Decreto nº 5.978, de 4 de dezembro de 2006, resolve:

Art. 1º Os pedidos de concessão de passaporte diplomático em função do interesse do País conforme previsto no §3º do art. 6º do Decreto 5.978, de 4 de dezembro de 2006, observarão os seguintes critérios:

I – encaminhar solicitação formal e fundamentada por parte da autoridade máxima do órgão competente que o requerente integre ou represente;

II – demonstrar que o requerente está desempenhando ou deverá desempenhar missão ou atividade continuada de especial interesse do país, para cujo exercício necessite da proteção adicional representada pelo passaporte diplomático.

Parágrafo único. A solicitação deve ser encaminhada ao Ministro de Estado das Relações Exteriores com antecedência mínima de 15 (quinze) dias em relação ao início da missão oficial, contados da data do recebimento da solicitação.

Art. 2º A autorização de que trata o §3º do art. 6º do Decreto 5.978, de 4 de dezembro de 2006, estará condicionada à avaliação, por parte do Ministro de Estado das Relações Exteriores, do efetivo interesse do País na concessão do passaporte diplomático.

Art. 3º O ato de concessão de passaporte diplomático com base no §3º do art. 6º do Decreto 5.978, de 4 de dezembro de 2006, será publicado no Diário Oficial da União.

Parágrafo único. Em caso de deferimento da emissão de passaporte diplomático em função do interesse do País, a solicitação e o respectivo despacho do Ministro das Relações Exteriores serão publicados no sítio do MRE.


Art. 4º A concessão de passaporte diplomático ao cônjuge, companheiro ou companheira e aos dependentes ao abrigo do §3º do art. 6º do Decreto nº 5.978, de 4 de dezembro de 2006, bem como sua utilização, estará vinculada à missão oficial do titular e, portanto, terá validade pelo prazo da missão.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Revogam-se as disposições em contrário.”

A HISTÓRIA OFICIAL DE 1964

A HISTÓRIA OFICIAL DE 1964
Olavo de Carvalho

O Globo, 19 de janeiro de 1999

Se houve na história da América Latina um episódio sui generis, foi a Revolução de Março (ou, se quiserem, o golpe de abril) de 1964.

Numa década em que guerrilhas e atentados espoucavam por toda parte, seqüestros e bombas eram parte do cotidiano e a ascensão do comunismo parecia irresistível, o maior esquema revolucionário já montado pela esquerda neste continente foi desmantelado da noite para o dia e sem qualquer derramamento de sangue.

O fato é tanto mais inusitado quando se considera que os comunistas estavam fortemente encravados na administração federal, que o presidente da República apoiava ostensivamente a rebelião esquerdista no Exército e que em janeiro daquele ano Luís Carlos Prestes, após relatar à alta liderança soviética o estado de coisas no Brasil, voltara de Moscou com autorização para desencadear – por fim! – a guerra civil no campo.

Mais ainda, a extrema direita civil, chefiada pelos governadores Adhemar de Barros, de São Paulo, e Carlos Lacerda, da Guanabara, tinha montado um imenso esquema paramilitar mais ou menos clandestino, que totalizava não menos de 30 mil homens armados de helicópteros, bazucas e metralhadoras e dispostos a opor à ousadia comunista uma reação violenta. Tudo estava, enfim, preparado para um formidável banho de sangue.

Na noite de 31 de março para 1o. de abril, uma mobilização militar meio improvisada bloqueou as ruas, pôs a liderança esquerdista para correr e instaurou um novo regime num país de dimensões continentais – sem que houvesse, na gigantesca operação, mais que duas vítimas: um estudante baleado na perna acidentalmente por um colega e o líder comunista Gregório Bezerra, severamente maltratado por um grupo de soldados no Recife.

As lideranças esquerdistas, que até a véspera se gabavam de seu respaldo militar, fugiram em debandada para dentro das embaixadas, enquanto a extrema-direita civil, que acreditava ter chegado sua vez de mandar no país, foi cuidadosamente imobilizada pelo governo militar e acabou por desaparecer do cenário político.

Qualquer pessoa no pleno uso da razão percebe que houve aí um fenômeno estranhíssimo, que requer investigação. No entanto, a bibliografia sobre o período, sendo de natureza predominantemente revanchista e incriminatória, acaba por dissolver a originalidade do episódio numa sopa reducionista onde tudo se resume aos lugares-comuns da "violência" e da "repressão", incumbidos de caracterizar magicamente uma etapa da história onde o sangue e a maldade apareceram bem menos do que seria normal esperar naquelas circunstâncias.

Os trezentos esquerdistas mortos após o endurecimento repressivo com que os militares responderam à reação terrorista da esquerda, em 1968, representam uma taxa de violência bem modesta para um país que ultrapassava a centena de milhões de habitantes, principalmente quando comparada aos 17 mil dissidentes assassinados pelo regime cubano numa população quinze vezes menor.

Com mais nitidez ainda, na nossa escala demográfica, os dois mil prisioneiros políticos que chegaram a habitar os nossos cárceres foram rigorosamente um nada, em comparação com os cem mil que abarrotavam as cadeias daquela ilhota do Caribe.

E é ridículo supor que, na época, a alternativa ao golpe militar fosse a normalidade democrática. Essa alternativa simplesmente não existia: a revolução destinada a implantar aqui um regime de tipo fidelista com o apoio do governo soviético e da Conferência Tricontinental de Havana já ia bem adiantada.

Longe de se caracterizar pela crueldade repressiva, a resposta militar brasileira, seja em comparação com os demais golpes de direita na América Latina seja com a repressão cubana, se destacou pela brandura de sua conduta e por sua habilidade de contornar com o mínimo de violência uma das situações mais explosivas já verificadas na história deste continente.

No entanto, a historiografia oficial – repetida ad nauseam pelos livros didáticos, pela TV e pelos jornais – consagrou uma visão invertida e caricatural dos acontecimentos, enfatizando até à demência os feitos singulares de violência e omitindo sistematicamente os números comparativos que mostrariam – sem abrandar, é claro, a sua feiúra moral – a sua perfeita inocuidade histórica.

Por uma coincidência das mais irônicas, foi a própria brandura do governo militar que permitiu a entronização da mentira esquerdista como história oficial.

Inutilizada para qualquer ação armada, a esquerda se refugiou nas universidades, nos jornais e no movimento editorial, instalando aí sua principal trincheira.

O governo, influenciado pela teoria golberiniana da "panela de pressão", que afirmava a necessidade de uma válvula de escape para o ressentimento esquerdista, jamais fez o mínimo esforço para desafiar a hegemonia da esquerda nos meios intelectuais, considerados militarmente inofensivos numa época em que o governo ainda não tomara conhecimento da estratégia gramsciana e não imaginava ações esquerdistas senão de natureza insurrecional, leninista.

Deixados à vontade no seu feudo intelectual, os derrotados de 1964 obtiveram assim uma vingança literária, monopolizando a indústria das interpretações do fato consumado.

E, quando a ditadura se desfez por mero cansaço, a esquerda, intoxicada de Gramsci, já tinha tomado consciência das vantagens políticas da hegemonia cultural, e apegou-se com redobrada sanha ao seu monopólio do passado histórico.

É por isso que a literatura sobre o regime militar, em vez de se tornar mais serena e objetiva com a passagem dos anos, tanto mais assume o tom de polêmica e denúncia quanto mais os fatos se tornam distantes e os personagens desaparecem nas brumas do tempo.

Mais irônico ainda é que o ódio não se atenue nem mesmo hoje em dia, quando a esquerda, levada pelas mudanças do cenário mundial, já vem se transformando rapidamente naquilo mesmo que os militares brasileiros desejavam que ela fosse: uma esquerda socialdemocrática parlamentar, à européia, desprovida de ambições revolucionárias de estilo cubano.

O discurso da esquerda atual coincide, em gênero, número e grau, com o tipo de oposição que, na época, era não somente consentido como incentivado pelos militares, que viam na militância socialdemocrática uma alternativa saudável para a violência revolucionária.

Durante toda a história da esquerda mundial, os comunistas votaram a seus concorrentes, os socialdemocratas, um ódio muito mais profundo do que aos liberais e capitalistas.

Mas o tempo deu ao "renegado Kautsky" a vitória sobre a truculência leninista.

E, se os nossos militares tudo fizeram justamente para apressar essa vitória, por que continuar a considerá-los fantasmas de um passado tenebroso, em vez de reconhecer neles os precursores de um tempo que é melhor para todos, inclusive para as esquerdas?

Para completar, muita gente na própria esquerda já admitiu não apenas o caráter maligno e suicidário da reação guerrilheira, mas a contribuição positiva do regime militar à consolidação de uma economia voltada predominantemente para o mercado interno – uma condição básica da soberania nacional.

Tendo em vista o preço modesto que esta nação pagou, em vidas humanas, para a eliminação daquele mal e a conquista deste bem, não estaria na hora de repensar a Revolução de 1964 e remover a pesada crosta de slogans pejorativos que ainda encobre a sua realidade histórica?

http://%20http//www.olavodecarvalho.org%20/semana/1964.htm

domingo, 21 de novembro de 2010

Dedos Iguais




Quanto vale um dedo?


O que faz um dedo?



"Dedos Iguais" quer mostrar que os dedos do Sr. Luis Inácio da Silva valem mais do que os dedos dos demais mortais brasileiros.

É que por falta de um dedo, o Luis Inácio recebe uma aposentadoria excessivamente generosa, enquanto que os demais brasileiros não conseguem nem se perderem um braço inteiro.

A imprensa não dá muita ênfase ao assunto, mas os internautas, e principalmente os blogueiros, estão incomodando o Sr. Luis a fim de que seja estendido tal benefício a todos os brasileiros que faltam um dedo. O Sr. Luis Inácio é presidente da república do Brasil e, agora, vai para o 3º mandato que se inicia em 1º de janeiro de 2011.

A secretária pessoal do Sr. Luis, a Dilma Housseff, certamente não negará seus préstimos na confecção do projeto de benefício dactilo-isonômico, visto ela mesma receber grande bolada de idenização por ter sido presa por militância comunista, embora não lhe falta nem um dedo.